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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Antropologia ( Teoria IV)

 Neste post iremos falar sobre como identificar a idade, a estrutura e o peso de uma pessoa que faleceu e que restam apenas os seus osso!!!

Idade:


A melhor forma de determinar a idade do individuo aquando a sua morte é análise dos seus dentes e mandíbula.


Quando estes elementos não são encontrados,são utilizadas técnicas comparativas entre as suturas do crânio e a fusão das epífises.

Inicialmente procede‐se à análise das suturas endocranianas, uma vez que são estas as que menos são expostas a factores ambientais. A determinação da idade é um procedimento muito pouco rigoroso, sendo o resultado final representado com uma margem de erro relativamente grande.

Osso 
Anos 
 Cotovelo 
14 
Mãos e Pés 
15 
Calcanhar 
16 
Fémur proximal 
17 
Joelho 
18 
Pulso 
19 
Ombro 
20 
Anca 
21 
Clavícula proximal 
28 




Estatura e Peso:

Outra característica importante a determinar é a altura do indivíduo em vida, que é dada por uma fórmula que considera a dimensão de três ossos pares (tanto o direito como o esquerdo):úmero,rádio e ulna. A fórmula em questão seria a seguinte:

Estatura = 3.26 x (úmero) + 62.10 (erro = +/‐4.43cm)
Estatura = 3.42 x (rádio) + 81.56 (erro = +/‐4.30)
Estatura = 3.26 x (ulna) + 78.29 (erro = +/‐4.42)

Nesta fórmula aplica‐se a média das medidas de ambos os ossos do lado esquerdo e direito. De seguida calcula‐se a média das alturas obtidas e dos erros referidos. Por fim, achamos a margem de erro da idade que consiste em somar e subtrair ao valor final da altura.

Exemplo:

Úmero – direito (33,3) e direito (33,4) – média (33,35) →3,26 × 33,35 + 62,1 = 170,82
Rádio – direito e esquerdo (25,9) → 3,42 × 25,9 + 81,56 = 170,14
Ulna – direito (28,5) e esquerdo (28,4) – média (28,45) → 3,26 × 28,45 + 78,29 = 171,04
Média de Alturas – 170,67
Médias de Erros – 4,38
Altura final – entre 166,29 (170,67 – 4,38) e 175,05 (170,67 + 4,38)

Por outro lado, após calcular a altura prevista do indivíduo, podemos alcançar o peso do mesmo pela aplicação directa da seguinte fórmula:


P (libras) = 4,4 × altura (em polegadas) – 143



quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Antropolofia Forense ( Teoria III )

Filiação racial: A identificação da filiação racial é um método de fraca fidelidade,
pois baseia‐se num conjunto de correlações entre raças e características
morfológicas que podem não ser verificadas empiricamente. De modo a obter
esta informação, utilizam‐se particularidades, nomeadamente da face, que
diferenciam populações com diferentes ascendências raciais.
Exemplificando, indivíduos caucasianos apresentam faces mais estreitas,
narizes longos e queixos proeminentes.
Por outro lado, indivíduos de raça negra destacam‐se por possuírem
grandes aberturas nasais e cavidades subnasais. Os asiáticos e os índios americanos
exibem os ossos das bochechas salientes e características dentárias particulares.

Sexo: A determinação do sexo do cadáver passa por uma série de metodologias
de análise de medidas de vários componentes do esqueleto, tais como a pélvis,
margens supraorbitais e o crânio.


Características 
Sexo Masculino 
Sexo Feminino 
Estatura 
Grande 
Pequena 
Arquitectura 
Rugosa 
Lisa 
Margem supraorbital 
Arredondada 
Aguçada 
Processo mastóide 
Grande 
Pequeno 
Osso occipital 
Marcas musculares bem marcadas 
Marcas musculares não marcadas 
Glabela 
Ossuda 
Lisa 
Palatinos 
Grandes e em forma de U 
Pequenos e em forma de parábola 
Côndilos occipitais 
Grandes 
Pequenos 







NOTA: SE SÃO PESSOAS SENSÍVEIS NÃO VEJAM ESTE VÍDEO!!!!!!!



http://www.crimeandclues.com/forensicanthropologist.htm
http://www.anthro4n6.net/forensics/
http://en.wikipedia.org/wiki/Forensic_anthropology
http://www.forensicanthro.com/


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Antropologia Forense ( Teoria II )

A antropologia forense estabelece‐se de acordo certas bases bastante consistentes e
sistemáticas quanto ao seu método de trabalho, seguindo passos definidos e universais.

Antes de qualquer outro procedimento, a principal preocupação de um antropólogo forense,
ao confrontar‐se com um corpo, vestígios esqueléticos ou outro qualquer material que se assemelhe a tecido ósseo, é classifica‐los como humanos, animais ou matéria inorgânica. Numa situação em que os remanescentes não são humanos ou os vestígios são de carácter histórico, ou mesmo pré‐histórico (como por exemplo vestígios que apresentem setas cravadas no corpo ou marcas de rituais características de épocas passadas), o caso é classificado como encerrado ou é transferido para outras áreas de estudos científicos por falta de interesse prático forense.

Após revelado o interesse legal e forense no material descoberto, este é direccionado para um processo de identificação de determinados caracteres de relevância para a investigação e reconstituição do indivíduo ante mortem. Factores a identificar nesta análise antropológica serão: idade aquando da morte, sexo, estatura, peso, filiação racial e patologias e historial médico do indivíduo. Para além de se focar
nestes caracteres, o antropólogo forense deve compreender e concluir o modo e a causa da morte, tal como, no caso de homicídio, identificar o agressor.


Inventário: O inventário é a primeira etapa de todo o trabalho do antropólogo forense,
sendo composto pela identificação, registo e descrição pormenorizada de todos os ossos relevantes na identificação do cadáver.

Neste processo é vital a abstracção de o esqueleto como um todo, tendo cada osso a necessidade de ser observado individualmente, não havendo por isso conceitos como crânio ou coluna vertebral, mas termos como occipital ou vértebra.  Quanto à descrição, esta deve ser realizada de modo  preciso e rigoroso, tal como deve registar a condição geral dos ossos, dimensões, presença/ausência e qualquer outro tipo de anomalia ou saliência de relevância.

Na próxima semana continuaremos a falar sobre a teoria da Antropologia Forense!!! :)


Fontes:
http://www.crimeandclues.com/forensicanthropologist.htm
http://www.anthro4n6.net/forensics/
http://en.wikipedia.org/wiki/Forensic_anthropology
http://www.forensicanthro.com/